Quase todos reconhecem, de uma forma ou de outra, que a revolução de abril representou um grande salto no desenvolvimento político-social do país.[58][59]. [carece de fontes?]. Fanpage do evento oficial dos 40 anos da Revolução dos Cravos. “Rapaz, a Revolução dos Cravos é esta noite” A maldição da esquerda lusa “Grândola, vila morena/Terra da fraternidade/O povo é que mais ordena/Dentro de ti, ó cidade”. No entanto, Spínola fracassou em sua tentativa de controlar a força política e militar da esquerda e renunciou em setembro de 1974. De uma forma geral, uns e outros lamentam a forma como a descolonização foi feita. [22] Contudo, é durante a década de 60 que se notam sinais de desenvolvimento económico com a adesão de Portugal à EFTA.[23]. Em apenas algumas horas, as Forças … Ele acabou fugindo para o Brasil. A população saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura de 48 anos, e distribuiu cravos, a flor nacional, aos soldados rebeldes em forma de agradecimento, dando origem ao nome “Revolução dos Cravos”. The revolution began as a coup organised by the Armed Forces Movement (Portuguese: Movimento das Forças Armadas, MFA), composed of military officers who opposed the regime, but it was soon coupled with an unanticipated, popular civil resistance campaign. Alla rivoluzione sulla due cavalli - (Itália, 2001). No dia seguinte, a 26 de abril, são libertados os presos políticos da Prisão de Caxias[51] e de Peniche. Apesar das constantes objeções em fóruns internacionais, como a ONU, Portugal mantinha as colónias[34] considerando-as parte integral de Portugal e defendendo-as militarmente. No início da década de setenta mantinha-se vivo o ideário salazarista. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de abril, denominado como "Dia da Liberdade". O país permaneceu pobre até à década de 1960, sendo consequência disso um significativo acréscimo da emigração. If you continue browsing the site, you agree to the use of cookies on this website. Após o golpe militar de 1926, foi estabelecida uma ditadura no país. Portugal e os Estados Unidos no início da década de 1960, Instituto Português de Relações Internacionais, “Salazar e a Política Económica do Estado Novo”, PORTUGAL E A NATO: A POLÍTICA COLONIAL DO ESTADO NOVO E OS ALIADOS (1961-1968), Início do fim do império colonial começou há 50 anos, ANÁLISE GLOBAL DE UMA GUERRA (MOÇAMBIQUE 1964-1974), O movimento de descolonização em Angola e guerra fria, Movimento Democrático para a Libertação de Portugal (1975), Os movimentos de libertação face à perspectiva de uma Revolução em Portugal ainda nos anos 60, Portugal: As comissões de trabalhadores na “Revolução dos Cravos”, 1974, «Cavaleiro da Triste Figura» Spínola exposto e um livro famoso revisto (Douglas Wheeler), Companhia de Caçadores 4241 - RELATÓRIO DE 25 DE ABRIL DE 1974, 25 de Abril: Uma revolução ao comando dos microfones, Três manifestantes mortos por elementos da PIDE-DGS, A minha passagem por Caxias: como a CIA ensinou os portugueses a torturar, Descolonização portuguesa teve conivência dos EUA, A Nova Constituição, Eleição de Eanes e o Governo PS, «The transition to democracy in Spain, Portugal and Greece: Thirty years after», A memória do 25 de Abril nos anos do cavaquismo: o desenvolvimento do revisionismo histórico através da imprensa (1985-1995), Repositório Aberto da Universidade do Porto, Portugal: trinta Anos de Democracia, Actas do Colóquio na Faculdade de Letras da Universidade do Porto entre 30 de Setembro e 1 de Outubro de 2004, Do Estado obsoleto à nação democrática (Portugal na periferia europeia na segunda metade do século xx), Breve experiência de socialismo em Portugal: o sector das empresas estatais, A Crise e a Resconstituição do Estado em Portugal (1974-1984), Sobre a Revolução de Abril e a situação actual, A Revolução dos Cravos e uma estratégia para Portugal, Setúbal, Cidade Vermelha, de Daniel Edinger e Michel Lequenne, A revolução para garotos: três livros infantis sobre o 25 de Abril, O 25 de Abril na Literatura para Crianças e Jovens, 40 anos do 25 de abril e de independência - Especial da DW, Morreu Siné, o cartoonista que ilustrou a revolução dos cravos, Centro de Documentação do 25 Abril da Universidade de Coimbra, Sob o Vermelho dos Cravos de Abril: literatura e revolução no Portugal contemporâneo, Livro revela que Frank Carlucci comandou atividades da CIA em Portugal em 1975, Carlucci comandou acões da CIA no pós-25 de Abril, Cinéma d’Avril 1. [4][5][6], Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto na sua maior parte por capitães[7] que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Segue-se o fim do PREC e um período de estabilização política. No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos de Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Español: La Revolución de los Claveles se produjo en Portugal el 25 de abril de 1974. Português: A Revolução dos Cravos (também conhecida como 25 de Abril) foi uma revolução portuguesa em 1974. A Revolução Dos Cravos foi o movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, e ocorreu no ano de 1974, de forma a estabelecer liberdades democráticas, com o intuito de promover transformações sociais no país. [21], Na visão histórica dos ideólogos do regime, o país teria de manter uma política de defesa, de manutenção do ultramar, numa época em que os países europeus iniciavam os seus processos de descolonização progressiva. Após o golpe de Estado, o ditador Antônio de Oliveira Salazar sofreu um derrame cerebral em 1968. Extremam-se entre eles os pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em relação ao 25 de abril. Esta página foi editada pela última vez às 23h11min de 28 de agosto de 2020. Nesse meio tempo, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau obtiveram independência. Mas o peso da guerra, o contexto político e os interesses estratégicos de certas potências estrangeiras inviabilizariam essa ideia.[32][33]. Entre as medidas imediatas da revolução conta-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura. Um dos capitães daquele abril de 1974 lembra a Revolução dos Cravos, que nesta sexta-feira completa 40 anos Antonio Jiménez Barca Lisboa - 25 abr 2014 - 13:58 UTC Nesse momento, as esquerdas do país se organizaram para tomar o poder. Os militares fizeram com que Marcelo Caetano fosse deposto. No dia 14 de março o governo demite os generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, alegadamente por estes se terem recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime. O correspondente estrangeiro então mais ativo nessa época, quer em Lisboa quer em Madrid (onde foi instalado um estúdio), foi o alemão Horst Hano, que algum tempo depois daria larga cobertura à agonia do regime franquista. A par do cinema, também a televisão tirou partido das novas liberdades, noticiando sem censura, registando em filme, em entrevistas e documentários, momentos históricos, fazendo de um país em ebulição retratos vivos. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. [11], O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. Por causa dessa manifestação, o fim da ditadura portuguesa ficou conhecido como a Revolução dos Cravos. Deu-se início a uma política de estatização de indústrias e bancos, seguida por ocupações de terras. António de Oliveira Salazar passou então a controlar o país através do partido único designado por "União Nacional", ficando no poder até lhe ter sido retirado por incapacidade em 1968, na sequência de uma queda de uma cadeira em que sofreu lesões cerebrais. As mulheres da Revolução dos Cravos Foram militares portugueses, homens, que pensaram e executaram o golpe de Estado de 1974 para acabar com a guerra colonial e … No dia 25 de abril de 1974, explode a revolução. [50] Os sindicatos livres e os partidos são legalizados. A Revolução dos Cravos, o 25 de Abril. Entretanto, as forçar armadas e a população se viam cada vez mais descontentes com a ditadura. Jump to navigation Jump to search. Em fevereiro de 1974, Marcello Caetano é forçado pela velha guarda do regime a destituir o general António de Spínola e os seus apoiantes. http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/revolucao-dos-cravos.htm Como resultado, os partidos políticos, inclusive o Comunista, foram legalizados a Pide, polícia política do salazarismo, foi extinta. O que o impressionou no 25 de Abril de 1974? Revolução dos Cravos, São Paulo (São Paulo, Brazil). Após o golpe militar de 1926, foi estabelecida uma ditadura no país. Ao contrário de E Depois do Adeus, que era muito popular por ter vencido o Festival RTP da Canção, Grândola, Vila Morena fora ilegalizada, pois, segundo o governo, fazia alusão ao comunismo.[45]. A Revolução Dos Cravos foi o movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, e ocorreu no ano de 1974, de forma a estabelecer liberdades democráticas, com o intuito de promover transformações sociais no país. Revolução de 25 de Abril de 1974, Revolução dos Cravos Slideshare uses cookies to improve functionality and performance, and to provide you with relevant advertising. À Escola Prática de Cavalaria, que parte de Santarém, cabe o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. Mesmo em plena Primavera Marcelista, Marcello Caetano, que sucedeu a Salazar no início da década (em 1970, ano da morte do ditador), não destoa. Foram os únicos mortos na revolução que ficou conhecida por ter cravos vermelhos a sair dos canos das espingardas dos militares em vez de balas. No ano de 1968 o ditador sofreu um derrame cerebral, que resultou em sua substituição por seu ex-ministro Marcelo Caetano, que deu continuidade à sua política. Em quase todas as colónias portuguesas africanas — Moçambique, Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde — surgiam entretanto movimentos independentistas, que acabariam por se manifestar sob a forma de guerrilhas armadas. A televisão alemã, em particular a ARD, canal oficial, foi a que mais filmou, tendo reunido documentação muito completa dos principais eventos políticos e históricos da época. Segundo se conta, foi Celeste Caeiro, que trabalhava num restaurante na Rua Braancamp de Lisboa, que iniciou a distribuição dos cravos vermelhos pelos populares que os ofereceram aos soldados. Eanes impõe-se como chefe militar e Mário Soares, desvinculado dos fundamentos marxistas do ideário socialista, proclama as virtudes do pluralismo, a inevitabilidade do liberalismo, e lidera, dominando o partido e o país. Apesar de séria contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve a sua política irredentista, endurecendo-a a partir do início dos anos 1960, face ao alastramento dos movimentos independentistas em Angola, na Guiné e em Moçambique. Salazar instaurou então um regime inspirado no fascismo italiano, cujas liberdades de reunião, de organização e de expressão foram suprimidas com a Constituição de 1933. A senha para o início do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de rádio, a senha era uma música proibida pela censura, Grândula Vila Morena, de Zeca Afonso. A administração das colónias custava a Portugal um pesado aumento percentual anual no seu orçamento e tal contribuiu para o empobrecimento da economia portuguesa: o dinheiro era desviado de investimentos infra-estruturais na metrópole. A Revolução dos Cravos continua a dividir a sociedade portuguesa,[57] sobretudo nos estratos mais velhos da população que viveram os acontecimentos, nas facções extremas do espectro político e nas pessoas politicamente mais empenhadas. [24] Continuavam os ideólogos do regime a alimentar o mito do «orgulhosamente sós» [25], coisa que todos entendiam, num país periférico [26] [27] marcado pelo isolamento rural: estar ali e ter-se orgulho nisso eram valores, algo merecedor de respeito. Durante o Estado Novo, Portugal foi sempre considerado como um país governado por uma ditadura[18][19] pela oposição ao regime,[20] pelos observadores estrangeiros e até mesmo pelos próprios dirigentes do regime. As primeiras imagens do 25 de Abril foram divulgadas na televisão alemã (ver Cravos de Abril). Fontes: [41] A mudança de regime acaba por ser feita por acção armada. Economicamente, o regime mantinha a sua política de Corporativismo, o que resultou na concentração da economia portuguesa nas mãos de uma elite de industriais. Do exílio correram a Lisboa os líderes dos proscritos partidos socialista, Mário Soares, e comunista, Álvaro Cunhal. A Revolução dos Cravos teve início no dia 25 de abril de 1974. Forma-se o I Governo Constitucional de Portugal,[54] chefiado por Mário Soares (23 de setembro de 1976). Nele estão envolvidos certos oficiais do exército que já conspiravam. [2], Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que protegia certos monopólios e certos grupos industriais e financeiros (a acusação de plutocracia é frequente). No entanto, a decadência econômica que o país sofreu, em conjunto com o desgaste com a guerra colonial, provocou descontentamento na população e nas forças armadas, o que resultou na aparição de um movimento contra a ditadura. O PCP lamenta que não se tenha ido mais longe[60] e que muitas das chamadas "conquistas da revolução" se tenham perdido. [13] Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações[14] e confrontos militares que terminaram com o 25 de novembro de 1975.[15][16]. Muitos estudantes e opositores viam-se forçados a abandonar o país para escapar à guerra, à prisão e à tortura. Acabada a guerra colonial e durante o PREC, as colónias africanas e de Timor-Leste tornam-se independentes. Mas há vinte anos, a jornalista Ana Sousa Dias fez sair do anonimato uma das inventoras dos cravos vermelhos, o ovo de Colombo da revolução. O Terreiro do Paço é ocupado às primeiras horas da manhã. O governo passou então a ser dominado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), fortemente influenciado pelo Partido Comunista. O novo regime colocou Portugal em agitação revolucionária. O contexto internacional [29] era cada vez mais desfavorável ao regime salazarista/marcelista. No dia 25 de Abril de 1974, os militares das Forças Armadas tinham como grande objectivo, fazer um golpe de Estado e derrubar a ditadura de Marcello Caetano, sucessor de António de Oliveira Salazar. O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. A cobertura da Revolução dos Cravos teve boa repercussão, e a viagem de Sandra Passarinho e Orlando Moreira foi estendida. A análise que se segue refere-se apenas às divisões entre estes estratos sociais. Conhecidas as divisões existentes no seio da elite do regime, o MFA decide levar adiante um golpe de estado. Em março do ano seguinte, 1975, depois de uma tentativa de golpe fracassada de Spínola, o governo passou a ser dominado pelos generais Costa Gomes, Otelo Saraiva de Carvalho e Vasco Gonçalves. Por isso, chama-se ao 25 de abril de 1974 a "Revolução dos Cravos". [53], Finalmente, no dia 25 de abril de 1975, têm lugar as primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte, ganhas pelo PS. No rescaldo dos confrontos morrem quatro pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE/DGS) disparam sobre um grupo que se manifesta à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.[46]. Salgueiro Maia move, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontra o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rende, exigindo, contudo, que o poder seja entregue ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". A Revolução dos Cravos será celebrada com eventos culturais e conferências, promovidos pela Presidência da República, o parlamento e os partidos. Marcelo Caetano parte, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil. A polícia política do regime, que recebeu formação da Gestapo e da CIA, tinha como objectivo censurar e controlar tanto a oposição como a opinião pública em Portugal e nas colónias. O movimento nasce secretamente em 1973. Media in category "Revolução dos Cravos" The following 33 files are in this category, out of 33 total. Uma grande parte da produção da ARD nessa época não consta em arquivo, o mesmo sucedendo com a CBS, o que leva a temer que a maior parte desse património se encontre perdido. Cláudia Alpendre Marques 25 de Abril de 2020 Guardar coment rios Com este olhar não concorda Luis Reis Torgal. Na tarde do 25 de Abril, em Lisboa, os cravos vermelhos são oferecidos aos soldados e colocados nos canos das espingardas, nascendo assim um símbolo da Revolução que vai correr o mundo e se irá perpectuar para sempre. Houve uma primeira tentativa em março, mas esta não teve sucesso. Oposição à ditadura portuguesa: ditadura militar (1926-1933) e Estado Novo (1933-1974), Continuar a Viver ou Os Índios da Meia-Praia, Scenes from the Class Struggle in Portugal, Agrupamento de Escolas Comandante Conceição e Silva, ORIGINALIDADE E AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA, Da constituição do Estado Novo Português (1993), Comunicado: O "Movimento", as Forças Armadas e a Nação, Cronologia do 25 de Abril de 1974 - ver 20h00, Diário do Governo n.º 113, Série I de 15 de Maio de 1974, Decretos nº 203/74 e nº 204/74, Jornal Expresso - nº 155 de 1 de Dezembro de 1975, Tomás e Caetano: duas divisões da política, Grupo de Escolas Comandante Conceição da Silva, A repressão política de Salazar e a revista de economia, O Estado, as relações salariais e o bem-estar social na semi-periferia: o caso português, Ideologia, economia e política: a questão colonial na implantação do Estado Novo, "Orgulhosamente Sós"? Tentava este, com ideias de índole federalista tornadas célebres num livro publicado pelo próprio intitulado Portugal e o Futuro[39] (em cuja obra também afirmava a impossibilidade de vencer militarmente a Guerra do Ultramar), modificar o curso da política colonial portuguesa, que se revelava demasiado dispendiosa. http://www.unificado.com.br/calendario/04/cravos.htm, Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/historia/revolucao-dos-cravos/. A Revolução dos Cravos foi amplamente coberta, além da RTP, por várias televisões estrangeiras, logo após ter sido notícia de interesse internacional. Os militares fizeram com que Marcelo Caetano fosse deposto, o que resultou na sua fuga para o Brasil. No dia 26 de abril, forma-se a Junta de Salvação Nacional,[47][48][49] constituída por militares, que dará início a um governo de transição. Até 1960 o país continuou relativamente frágil em termos económicos, o que aumentou a emigração para países em rápido crescimento e de escassa mão-de-obra da Europa Ocidental, como França ou Alemanha. A direita lamenta as nacionalizações[61] no período imediato ao 25 de abril de 1974, afirmando que a revolução agravou o crescimento de uma economia já então fraca. As televisões que mais deram cobertura aos acontecimentos foram as cadeias alemãs (ARD e ZDF) e, no final do PREC, com o Verão Quente, a norte-americana CBS, com a qual Ricardo Costa também colaborou. Apelidada de Celeste dos Cravos, com aquele gesto inocente e belo acabou por dar o nome à revolução que acabou com a ditadura em Portugal. A Revolução dos Cravos é lembrada em duas exposições que chegam este sábado ao espaço virtual. Portugal passará por um período conturbado de cerca de dois anos, comummente designado por PREC (Processo Revolucionário Em Curso), em que se confrontam facções de esquerda e direita, por vezes com alguma violência, sobretudo em ações organizadas no Norte. [55] A constituição é aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.[56]. Rencontre avec la documentariste Ginette Lavigne auteur de “República, journal du peuple”, 25 de Abril -Episódio do Projecto Global, Fernando Pacheco de Amorim, Porto, 1997, O 25 de Abril na Antropologia portuguesa 40 anos depois: trajecto das invisibilidades e visibilidades, O Fim da Ditadura- Cronologia da Revolução dos Cravos de 25 de Abril a 31 de Dezembro de 1974, Cronologia do 25 de abril e da independência das colónias portuguesas em África - DW, O 25 de Abril só foi em Novembro?, por Rui Ramos, Observador, 25 nov 2019, Proclamação da República Popular da Mongólia, Invasão da República Dominicana pelos Estados Unidos em 1965, https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Revolução_de_25_de_Abril_de_1974&oldid=59198714, !Páginas que usam hiperligações mágicas ISBN, !Artigos que carecem de notas de rodapé sem indicação de tema, Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons. Aquele era o momento em que os portugueses viram a oportunidad… [52] Passada uma semana, o 1.º de maio é celebrado em plena liberdade nas ruas, pela primeira vez em muitos anos. Prossegue a movimentação secreta dos capitães até ao dia 25 de abril. A sua vida acabaria por ser marcada pela tragédia do incêndio do Chiado, em agosto de 1988. Durante o Estado Novo existiam eleições, que não eram universais e eram consideradas fraudulentas pela oposição. A senha para o início do movimento foi dada à meia-noite através de uma emissora de rádio, a senha era uma música proibida pela censura, “Grândula Vila Morena”, de Zeca Afonso. Foi durante o mandato presidencial de Carmona, período que se designou por "Ditadura Nacional", que foi elaborada a Constituição de 1933 e instituído um novo regime autoritário de inspiração fascista — "o Estado Novo". O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. O novo presidente António de Spínola aboliu a polícia política de salazarista e legalizou o sistema político pluripartidário. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_da_Revolução_dos_Cravos O levantamento militar do día 25 de abril de 1974, denominado Revolución dos Caraveis (en portugués: Revolução dos Cravos), derrubou, nun só día, o réxime político que existía en Portugal dende 1926 (coñecido dende 1933 como Estado Novo) e que era o máis lonxevo de Europa, sen grande resistencia das forzas leais ó goberno, que cederon perante o movemento popular, que rapidamente apoiaron ós … Apesar disso, a Constituição portuguesa de 1976, ainda influenciada pelo MFA, proclama a irreversibilidade das nacionalizações e da reforma agrária. Na sequência do golpe militar de 28 de maio de 1926, foi instaurada em Portugal uma ditadura militar que culminaria na eleição presidencial de Óscar Carmona em 1928. 2017-09-28 Liberdade mural, Rua Victor da Costa e Silva, Lagos.JPG 4,608 × 3,456; 4.15 MB Qualquer tentativa de reforma política era impedida pela própria inércia do regime e pelo poder da sua polícia política (PIDE) [28] . a entrada em BARRETO, António; MÓNICA, Maria Filomena. [40] Este documento é posto a circular clandestinamente. No dia 24 de março, a última reunião clandestina dos capitães revoltosos decide o derrube do regime pela força. Nos finais de década de 1960, o regime exilava-se, envelhecido, num ocidente de países em plena efervescência social e intelectual. [54] Na sequência dos trabalhos desta assembleia é elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. O movimento representou aos portugueses: democratização, descolonização e desenvolvimento. O golpe militar do dia 25 de abril tem a colaboração de vários regimentos militares que desenvolvem uma ação concertada. Em 1932, Antônio de Oliveira Salazar tornou-se o primeiro-ministro das finanças e ditador. Sentindo o mesmo, age a seu modo, governa em isolamento, faz o que pode, mas um dia virá em que já nada pode fazer. Nos primeiros momentos da Democracia destacou-se, pelo seu simbolismo e notável humildade, Celeste Caeiro, uma lisboeta que distribuiu pelos soldados os cravos que deram o nome à … Com a sua habitual persistência, mantendo durante anos o mesmo discurso sempre que fala, acaba por ganhar terreno e isolar a esquerda. Capítulo do livro As Voltas do Passado, assinado por José Loff, sobre a Revolução dos Cravos. A Revolução dos Cravos, que ocorreu no dia 25 de Abril de 1974 em Portugal, abriu precedente para uma nova proposta de país.Esse fato histórico promoveu o fim do regime ditatorial do Estado Novo Português, que era então liderado por Antônio de Oliveira Salazar e, posteriormente, Marcelo Caetano. [10] Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a reação do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco feridos em Lisboa, atingidos pelas balas da DGS. Entenda a Revolução dos Cravos de 1974, em Portugal, para o ENEM e demais vestibulares. A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos ou Revolução de Abril, refere-se a um evento da história de Portugal resultante do movimento político e social, ocorrido a 25 de abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor …
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